segunda-feira, 25 de julho de 2011

love passenger

Quando andamos distraídos há sempre aquele bandido estupido que nos ataca, que nos distrai, que nos rouba o pensamento. No fundo, até nos trás uma boa sensação: conforto, desejo, carinho. A cabeça fica direccionada para uma unica direcção, tal como o coração. E quando não há nada para fazer, o tempo é preenchido pelo pensamento. Surgem as musicas romanticas, os textos um tanto ou quanto pirosos, a expressividade no olhar. Mais tarde, os encontros, os gestos marcantes, o beijo ideal. Por fim, o desfecho da história. E quando esse bandido volta a atacar, apercebemo-nos que foi uma viagem sem movimento, uma ilusão que não deixa arrependimento, mas sim nostalgia. É amor passageiro.

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